Nestes últimos dias,
procurei em vão por palavras tecidas por algum imortal que me auxiliassem na especial tarefa de desejar a quem amo um Abençoado Natal e Feliz Ano Novo.
Mário Quintana, Carlos Drummond, Fernando Pessoa, Thiago de Mello, Pablo Neruda, Clarice Lispector, entre outros,já me socorreram muitas vezes e em situações diversas - ah se eles soubessem! - nessa tentativa de nomear o que não se traduz.
Nessa busca pela magia das palavras,
encontro-em então presenteada com uma imagem que diz tanto do que sinto.
É como se, por um momento,
não houvessem ponteiros e números regulando as horas. Como se eu tocasse o tempo e o atravessasse. Sou eu em um dos meus lugares preferidos de minha infância, o qual visitei recentemente, momento registrado pelas lentes fotográficas do Bill.
Amo as árvores.
Quando as vejo, penso em quantas histórias elas testemunharam, penso na minha própria história e no milagre que é a vida!
A vida que explode dentro do peito, que se dilata e nos empurra ao desconhecido, tecendo histórias únicas nas quais cada um de nós é de forma especial e privilegiada um autor, um Imortal!E é isso que desejo a vocês neste Natal e no Ano Novo que se aproxima:
Que você se descubra como o poeta de sua própria vida e simplesmente
FAÇA A MAGIA ACONTECER!
Com carinho, Tanísia
Tanis, seu texto é lindo! Parabéns! A foto é linda, parabéns também ao Tio Bill! Só uma pessoa sensível como você para expressar de forma tão afetuosa nossa renovação de votos de fim de ano! Que possamos ser espelhos de nossa própria existência... e que tenhamos velhas árvores em nossa vida que possam ser testemunhas de nossas grandes histórias! Grande beijo a você, Vitim e sua família! Helene Yuri
ResponderExcluirQuerida...eu agradeço a Deus por colocar pessoas na minha vida como voce que me ajudam a desvendar esse poeta, muito louco por sinal, que existe dentro de mim. Queria poder te desejar toda essa esperança , amor , descoberta que o final de cada ano nos faz descobrir...Beijos te amo demais
ResponderExcluirLindo Tanísia, adorei a sensibilidade do seu texto, ele é profundo, simples e autêntico como você.
ResponderExcluirQue todos nós saibamos reconhecer os poetas que somos!
Beijos enormes,
Michelly
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSaltar os hiatos que existem entre suas palavras é como brincar de gangorra, como balançar lá no bosque dos angicos, é como vestir roupa nova sem ter que olhar no espelho, é como servir à mesa sem ter que experimentar antes. Uma delícia!!!!!!
ResponderExcluir