sexta-feira, 8 de abril de 2011

Massacre em Realengo




Luto.
A nação brasileira se estremece. O mundo compadece.
Adolescentes sumariamente executados por um outro.
Quem é esse homem que escolheu apresentar a morte àqueles que justamente se encontravam no auge do despertar da vida?
Um psicopata? Um perverso? Um ser humano em delírio, em grande sofrimento ou paranoicamente obsessivo?
Psiquiatras, psicólogos, antropólogos, sociólogos, trabalhadores, pais, filhos, adolescentes, avós, crianças, policiais, juristas, peritos, enfim, cada um com seu saber procuram por uma resposta. O que poderia evitar essa tragédia? Melhorar a segurança pública? Investir na saúde pública? Apoiar as famílias em vulnerabilidades? Maior proteção as escolas?
Dessas perguntas poderão nascer respostas que, no futuro, possam evitar outras tragédias. Mas, infelizmente, não há resposta que aplaque a dor no coração dos familiares que perderam esses adolescentes, daqueles que ainda se encontram hospitalizados, da comunidade que testemunhou e vivenciou o ocorrido. Á eles, especialmente, nossa solidariedade e apoio.
E aos heróis anônimos ou não – o 3º Sargento Marcos Alves, voluntários que levaram os adolescentes feridos aos hospitais, auxiliaram os familiares, paramédicos, bombeiros, médicos voluntários, a polícia, entre outros – registra-se aqui nossas homenagens.
Uma tragédia como essa toca nos profundamente, na alma, e nos convoca a pensar e a agir por um mundo melhor. Que assim seja.